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Palavras perdidas, pequenas momentos, páginas esquecidas, um pouco de tudo, um pouco de nada, um pouco de mim...
"Louco, sim, louco, porque quis grandeza" como dizia Fernando Pessoa, mas, no entanto, "É preciso enterrar el-rei Sebastião" como diz Manuel Alegre.
Por muito heroico que tenha sido a sua atitude, a sua busca pela vitória, mesmo sendo em vão, não podemos deixa-lo mais entre nós, temos que "queimar" e criar os nossos próprios sonhos, lutar pelas nossas ambições, temos que ser loucos nesta vida.
Em vez de ficarmos presos no passado, temos que o soltar, deixá-lo no seu canto das memórias, que é onde ele pertence. É preciso acordar e olhar alto e viver...
Do passado, apenas temos que retirar as lições que aprendemos e em conversas alegres, relembramo-nos dele. Mas apenas isso.
Não podemos ser prisioneiros do passado, pois a vida é como um rio, sempre a correr e que nunca para, nem espera por ninguém.
Temos que entrar num barco e navegar pelo desconhecido, ter medo e arriscar, sonhar e concretizar.
Eu, pelo menos, não vivo presa ao passado, sei que ele existiu e me marcou, mas por aí ficou, vivo o presente, luto pelos meus sonhos e com esperança me deixo navegar, por um caminho que desconheço.
Adeus D. Sebastião!
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